Iniciado em setembro de 2022 o projeto inaugurou a partir de uma visita guiada, realizada pela própria professora, por todo espaço do Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, onde posteriormente ocorreriam os encontros semanais. Reunindo dessa forma os bolsistas, que a partir deste dia começaram a exercer suas funções, artistas conhecidos do cotidiano da professora, transmitindo seus conhecimentos e suas vivências no mundo artístico, ex-alunos, convidados a conhecer e agregar prática ao projeto e a comunidade acadêmica da UFRJ, composta por alunos de variados cursos, principalmente da Escola de Belas Artes, interessados em compor o quadro de extensionistas.
Neste dia, após visitar as exposições presentes no Centro de Artes, constituído das obras de Hélio Oiticica e artistas externos, como Richard Serra, nos juntamos na galeria mezanino, localizada no segundo andar, para iniciarmos leituras referência e partir desta provocação começarmos a ser induzidos na produção de nossos primeiros esboços, fundamentado com base em nossos pré aprendizados e as atuais referências aos quais fomos expostos.
Na semana seguinte, e em diante, passamos a nos reunir na sala multiuso, situada no primeiro andar, onde todas as quintas-feiras, das 14 às 17 horas, aqueles que se interessaram em permanecer como extensionistas desenvolviam suas pesquisas.
Despontamos em definir aqueles que já possuíam alguma ideia, e então dividimos os extensionistas em equipes, cada equipe possuía uma pessoa, que nesta semana, teria o título de artista, e então os demais seriam assistentes, compostos por extensionistas e um bolsista, para auxiliar na forma em que a reunião, agora em pesquenos grupos, se seguiria.
Deste modo seguiu-se um rodízio, aquele que apresentou sua ideia e ocupou o cargo de artista na segunda semana, nas semanas posteriores ocuparia então o cargo de assistente, trabalhando e auxiliando na ideia daqueles que já foram seus assistentes e agora ocupam o cargo de artista. Fazendo desta forma com que conhecimentos sejam trocados e desenvolvidos, para que quando retorne a vez daquele que foi artista na segunda semana, ocupando novamente o cargo, este tenha novas referências e um amadurecimento decorrente dos demais projetos desenvolvidos para entender como ampliar e fortalecer sua pesquisa.
Em meio ao desenvolvimento dos projetos nos deslocamos para outros Centros Culturais, Museus e Exposições independentes, para, desta forma, ampliar nossos horizontes sobre o fazer artístico presente no município do Rio de Janeiro, possibilitando que após nossa formatura tenhamos contatos e conhecimento sobre os locais que nossos corpos possam habitar.
Inicialmente o projeto foi idealizado com o conceito de que cada artista extensionista desenvolvesse uma proposta de instalação, composta por um croqui, desenvolvido nas reuniões em parceria com os assistentes da semana, uma maquete e um plano de progresso, composto por texto curatorial, orçamento e cronograma, ambos confeccionados principalmente com o auxílio dos bolsistas.
Tais etapas se fizeram necessárias visto que um dos objetivos da extensão seria capacitar os participantes a se inscreverem e concorrerem a editais da área artístico-cultural, que geralmente solicitam tais documentos.
Após o desenvolvimento de cada extensionista seriam selecionados os projetos que apresentassem viabilidade de serem realizados, visto que não possuíamos nenhum tipo de auxílio financeiro, e então aqueles que cumprissem os requisitos teriam suas maquetes e seus textos conceituais apresentados ao público, que escolheria qual daquelas instalações gostariam de ver realizada no tamanho em que foi idealizado.
Após o desenvolvimento de cada extensionista seriam selecionados os projetos que apresentassem viabilidade de serem realizados, visto que não possuíamos nenhum tipo de auxílio financeiro, e então aqueles que cumprissem os requisitos teriam suas maquetes e seus textos conceituais apresentados ao público, que escolheria qual daquelas instalações gostariam de ver realizada no tamanho em que foi idealizado.
Com o passar das semanas e do desenvolvimento dos projetos muitos extensionistas demonstraram o desejo de realizar mais de uma instalação, desta forma o projeto evoluiu para uma instalação coletiva, onde seria exposto uma fragmento daquilo que fora produzido durante as semanas que compreendiam os encontros.
A partir desta constatação nos organizamos para que todos elaboracem de forma prática seus croquis.
Tal período compreendeu o encerramento do ano letivo, então organizamos para que o retorno no período subsequente envolvesse apenas a parte prática, visto que os tópicos como croquis e planos de processos, citados anteriormente, já haviam sido realizados.
No retorno compreendido como 2023.1 inciamos a parte final e prática de desenvolvimento da exposição.
O Centro Cultural de Artes Hélio Oiticica, visto nossa constante presença no local, nos disponibilizou para exposição um local mais amplo do que inicialmente proposto, o mezanino do segundo andar.
Desta forma iniciamos os procedimentos para a produção e divilgação da exposição.
A produção mudou-se para os ateliês da faculade, visto ser mais fácil acesso a locais de trabalho e materiais adjuntos.